Homenagem a João Sécio


João Paulo Damiães Cunha Sécio, nasceu em Lisboa, em 1968, e faleceu a 25 de Abril de 2008 com 39 anos de idade. Faria 40 no dia 10 de Maio.
Nasceu por isso em Maio de 1968, dataem que em França Estudantes e Operários
deram pela primeira vez as mãos e onde os ventos dessa revolução, não só
mudaram a França como contagiaram a Europa e o Mundo.

Talvez porque filho do Maio de 68, João Sécio foi um Humanista, inspirado na aceitação da diversidade social e cultural e activista da solidariedade.
Licenciou-se em Sociologia com a Tese de Licenciatura “Modos de Potencializar o Associativismo de Base Local: o Caso das Associações de Moradores de Fernão Ferro”.
Sociólogo, Investigador, Professor e Consultor do Gabinete de Acção Social da Câmara Municipal do Seixal, colaborou activamente na implementação da Rede Social no concelho.
Elaborou o Diagnóstico Social do Concelho do Seixal (2004-2006) e o Plano de Desenvolvimento Social da Rede Social do Seixal para o triénio 2007 / 2009, entre outros trabalhos de investigação social aplicada.
No âmbito da intervenção social no município desenvolveu actividades como Coordenador Técnico do Centro Aberto, em Fernão Ferro, entre 2003 e 2005, concebeu e acompanhou projectos do Centro Aberto entre 1997 e 2003 e foi animador local em micro-crédito. Entre outras participações na sua área Um ano após o seu falecimento um grupo de amigos não quis deixar em branco a data. “Triste porque o João nos deixou, mas alegre porque comemoramos a revolução dos cravos, a liberdade e a exaltação da solidariedade. “
Tinham intenção de lhe promover uma homenagem com sessão publica, porém verificou-se a sua partida ainda estar muito presente e a sessão se
poder tornar dolorosa. Optaram por lhe fazer esta referência no Jornal do Seixal e gravar um programa de homenagem que foi transmitido na Rádio Baía na manhã de 25 de Abril e retransmitido no domingo dia 26 entre as 14h e as 15h.
“Queremos estar alegres porque era assim que o João hoje estaria entre nós e queremos exaltar a sua forma de ser e de estar: solidária e interventiva, de olhar para as desigualdades e não ficar indiferente, de actuar e intervir sem pretender notoriedade, de se dar porque se recebe na consolação de ajudar os outros a crescer, crescendo nós também”. Reafirmaram: Amália Prates, Anabela Soares, Esmerala Dias, Vilma Matos, Gustavo Évora, Fernanada Castelo, Carlos Dias e Jorge H. Santos.
jhs

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